O governo da China expressou apoio ao Brasil em resposta às severas tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos, que começaram a valer nesta quarta-feira (6). Em um telefonema entre o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e Celso Amorim, assessor especial da Presidência, a medida americana foi descrita como uma “prática violenta e intimidadora”.
Wang reafirmou o direito do Brasil ao desenvolvimento e condenou tarifas arbitrárias, como as aplicadas pelo governo de Donald Trump. Amorim, por sua vez, manifestou interesse em ampliar a cooperação com a China nos setores de comércio, finanças e outros.
Num contexto de intensificação da guerra comercial entre Pequim e Washington, a crescente colaboração entre Brasil e China surge como uma estratégia vital. Com as novas barreiras comerciais, o Brasil busca alternativas para escoar sua produção e a China pode se tornar um parceiro valioso, além de facilitar acesso a mercados na Ásia. Outros pontos discutidos incluem a cooperação entre os países do BRICS e o fortalecimento das nações do “Sul Global”.
Analistas notam uma inversão de papéis no comércio mundial: enquanto os Estados Unidos, tradicionalmente defensores do livre-comércio, adotam uma postura protecionista, a China se posiciona a favor da abertura de mercados. Essa pressão econômica norte-americana pode induzir novas alianças e acordos comerciais que excluem os EUA, como a colaboração entre o Mercosul e a União Europeia.
E então, o que você pensa sobre essa nova dinâmica entre Brasil e China? Acredita que essa parceria pode ser uma solução viável para os desafios enfrentados? Deixe sua opinião nos comentários!
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