CLDF: sessão Plenária é retomada com debates sobre taxação e Bolsonaro

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A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) reiniciou suas atividades em uma sessão marcada por intensos debates sobre democracia, taxação e a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. A reabertura, ocorrida na terça-feira (5/8), trouxe à tona questões cruciais para a sociedade.

O presidente da casa, deputado Wellington Luiz (MDB), fez uma retrospectiva do primeiro semestre, destacando a aprovação de 134 propostas, entre elas iniciativas voltadas à proteção de grupos vulneráveis, como mulheres e crianças. Ele também anunciou que um dos focos do ano será a revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT), preparando o palco para discussões acaloradas.

O deputado Chico Vigilante (PT) deu início aos discursos, enfatizando a importância da reforma tributária para o DF. Sua crítica se estendeu à situação política do Brasil, refletindo a preocupação de muitos cidadãos com o futuro do país.

Em contrapartida, o deputado Thiago Manzoni, defensor de Bolsonaro, utilizou seu tempo para criticar o ministro Alexandre de Moraes. Manzoni alegou que Moraes perpetua um “judiciário paralelo” e destacou que o Brasil enfrenta sanções internacionais. “Hoje o Brasil é uma ditadura”, afirmou, convocando a população a se mobilizar nas ruas em busca de liberdade.

“Se não formos para a rua agora, amanhã será tarde demais. A luta não é entre direita e esquerda, mas pela liberdade do Brasil”, declarou o deputado.

Após essa intervenção, o deputado Fábio Félix (PSol) lamentou a ausência do governador Ibaneis Rocha (MDB) e da vice-governadora no debate, que ele qualificou de uma crise sem precedentes. Félix também não poupou críticas a Bolsonaro, chamando-o de “líder da quadrilha que queria dar golpe no Brasil” e festejando sua prisão domiciliar.

O deputado Gabriel Magno (PT) trouxe à tona a privatização da Rodoviária do Plano Piloto, programando uma audiência pública para discutir o impacto. Ele destacou o “caos” enfrentado no local, com o fechamento de estabelecimentos e preços exorbitantes no estacionamento: “Atendemos aos direitos privados, não à população”, desabafou.

Max Maciel (PSol) abordou a importância do PDOT, pedindo uma votação responsável para evitar aprovações apressadas. Ele também mencionou a repercussão de reuniões sobre saneamento básico no bairro Santa Luzia, um tema que merece atenção e ação eficaz.

Por fim, Jorge Viana (PSD) denunciou a precariedade em hospitais públicos, questionando a ética e a responsabilidade na gestão da saúde no DF. O clima de união em prol da justiça e da mudança foi palpável, deixando claro que as vozes em defesa da democracia e do bem-estar da população não serão silenciadas.

O que você pensa sobre as questões levantadas na sessão? Deixe seu comentário e participe desse debate fundamental para o futuro do nosso país!

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