Na manhã de segunda-feira, 11 de agosto, a Colômbia acordou com a triste notícia da morte do senador Miguel Uribe, pré-candidato à presidência. Internado desde 7 de junho, ele foi brutalmente baleado na cabeça durante um comício em Bogotá. A tragédia, que reverberou em todo o país, destaca o clima de violência que permeia a política colombiana.
Uribe, aos 39 anos, era um político de destaque, parte da oposição ao atual governo e neto de um ex-presidente. Sua história pessoal também é marcada por tragédias, sendo filho de uma jornalista sequestrada e assassinada pelo Cartel de Medellín. Ele era um dos favoritos nas próximas eleições presidenciais programadas para março de 2026.
O ataque ocorreu em um evento ao ar livre, em meio a um intenso clima eleitoral. O momento exato do disparo deixou o país em choque, revelando a fragilidade da segurança nas campanhas políticas colombianas.
Ataque a Tiros
- Miguel Uribe foi alvo de um ataque a tiros enquanto discursava em plena tarde de 7 de junho.
- O agressor, um jovem de apenas 15 anos, foi contratado para assassinar o político. Após o disparo, ele foi ferido na perna enquanto tentava fugir e acabou detido pela polícia.
- Apesar da gravidade da situação, o adolescente foi atendido em uma clínica local.
- Ele utilizou uma pistola Glock, conhecida pela sua capacidade de disparar múltiplos tiros rapidamente.
Piora no Quadro de Saúde
O estado de saúde de Uribe se agravou rapidamente, levando-o a múltiplas cirurgias neurocirúrgicas de emergência. Em boletim médico divulgado pela Fundação Santa Fé de Bogotá, a situação foi descrita como crítica, com a necessidade urgente de uma intervenção devido a uma hemorragia no sistema nervoso central.
Durante esses momentos difíceis, sua esposa, Maria Claudia Tarazona, expressou gratidão pela solidariedade recebida, pedindo respeito pela privacidade da família e clamando por um “milagre” que salvasse seu marido.
Investigação
O atentado gerou uma mobilização intensa por parte das autoridades, resultando na prisão de cinco pessoas envolvidas no crime, incluindo o atirador. Entre os detidos, Elder José Arteaga Hernández, conhecido como “El Costeño”, foi identificado como um elo importante na logística do ataque.
Apesar das detenções, a motivação por trás do atentado continua obscura. Uribe, filiado ao Centro Democrático, sempre foi uma voz proeminente na oposição, levantando questões sobre a segurança e o futuro da política na Colômbia.
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