Em meio a especulações sobre uma possível candidatura do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) à Presidência da República no próximo ano, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o ex-governador Rodrigo Garcia (sem partido) buscam articular uma chapa para a sucessão do governo paulista. O cenário se desenha caso Tarcísio decida renunciar em abril de 2026 para concorrer ao Palácio do Planalto, uma ideia que conta com seu apoio.
Recentes pesquisas de intenção de voto posicionam Nunes em vantagem para receber a bênção de Tarcísio. Um levantamento destacando Nunes com 29,9% das intenções, em comparação com os 14,2% do ex-governador Márcio França (PSB), deixou os aliados de Nunes otimistas sobre suas chances políticas.
Após perder para Tarcísio nas eleições de 2022, Garcia tem intensificado seu diálogo com o governador e cogita a possibilidade de ser o vice em uma chapa liderada por Nunes, destacando-se no contexto das eleições municipais de 2024, onde foi uma peça chave no plano de reeleição do prefeito.
Segundo informações, Tarcísio manifestou preferência por Nunes, reforçando a importância de construir uma candidatura forte em São Paulo para enfrentar Lula nas próximas eleições. Ele não desejaria apoiar uma figura menos conhecida, como André do Prado (PL), amplamente visto como uma opção menos competitiva.
Ricardo Nunes, recentemente reeleito, tem conquistado visibilidade junto ao eleitorado, possuindo uma imagem consolidada se comparado a Garcia e Prado. Sua aproximação com o bolsonarismo se intensificou desde sua reeleição, participando de manifestações em apoio a Jair Bolsonaro e recebendo reconhecimento de membros do círculo próximo ao ex-presidente.
Contudo, caso decida entrar na disputa, Nunes precisaria deixar a prefeitura até abril, o que levantaria preocupações sobre sua substituição, já que seu vice, Mello Araújo (PL), é visto como inexperiente e suscetível a críticas internas na gestão.
Em relação a Rodrigo Garcia, várias opções estão em jogo. Além de uma possível candidatura ao governo, ele também pode mirar o Senado, cuja disputa em 2026 terá duas vagas por estado. Garcia manifestou que sua escolha de partido será decidida em outubro, considerando as alianças que se formarem em torno de Tarcísio.
O atual secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) são outros nomes que figuram nos planos para o Senado, embora este último tenha perdido força nas articulações políticas atuais.
A política de São Paulo se desenha intensa e dinâmica, e as decisões que serão tomadas nos próximos meses moldarão os rumos eleitorais. O que você acha sobre o cenário atual? Quais são seus palpite para as eleições de 2024 e 2026? Compartilhe suas opiniões nos comentários!
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