O setor de comércio brasileiro se ergueu com vigor após os desafios impostos pela pandemia, registrando 10,5 milhões de postos de trabalho em 2023, um aumento de 3,5% em comparação a 2019. Esse crescimento não se limita apenas ao emprego; o número de empresas que realizam vendas online explodiu em 97,6%, atingindo 3,7 mil negócios, como revelado pela Pesquisa Anual do Comércio (PAC) 2023, divulgada pelo IBGE.
Com uma receita operacional líquida de impressionantes R$ 7,1 trilhões e um valor adicionado bruto de R$ 1,2 trilhão, o comércio denota uma recuperação robusta. Os pagamentos, incluindo salários e outras remunerações, somaram R$ 352,7 bilhões, e o número total de empresas chegou a 1,5 milhão, abrangendo 1,7 milhão de unidades locais.
A PAC, que entrevistou 80 mil empresas em todo o Brasil, explorou três segmentos principais: comércio de veículos, peças e motocicletas; atacado; e varejo, além de 22 grupos de atividades. Desde 2020, o comércio atacadista acumulou participação, mas, em 2023, observou-se uma leve retração, com R$ 3,5 trilhões, enquanto o varejo alcançou R$ 2,9 trilhões. O comércio de veículos, por sua vez, totalizou R$ 646,2 bilhões.
Dentre os 22 grupos analisados, o comércio de veículos automotores enfrentou a maior perda de participação em receita, decrescendo 2,2 pontos percentuais desde 2014. Em contrapartida, o atacado de matérias-primas agrícolas teve um avanço de 3,2 pontos percentuais, alcançando 6,3% de participação.
O comércio varejista continua a ser o setor com as maiores margens, com uma taxa de 39,1%. O comércio de veículos, por sua vez, segue à frente com seus 23,4%, superando as razões do atacado, que registrou 22,5%. Nesta jornada de recuperação, a remuneração media para os trabalhadores do comércio também atingiu um marco, com os salários subindo para dois salários mínimos.
Agora que você está por dentro do panorama atual do comércio, o que você acha dessa recuperação? Deixe seu comentário e compartilhe suas expectativas para o futuro do comércio no Brasil!
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