Em um cenário de crescente tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos, os desafios para estudantes brasileiros que desejam intercâmbio aumentam. A partir de 2025, a elevação da alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para operações de câmbio pode tornar essa experiência até R$ 3 mil mais cara para cada R$ 100 mil investidos em estudos, moradia e despesas no exterior. Essa mudança não apenas impacta o bolso, mas também reflete um ambiente político instável que pode influenciar parcerias acadêmicas e a emissão de vistos.
A partir de outubro, uma nova taxa, a Integrity Fee, de US$ 250, será cobrada, somando-se à necessidade de prazos mais longos e possíveis instabilidades nos sistemas de agendamento de vistos. Diogo Aguilar, fundador da Fluencypass, recomenda que os interessados comecem o processo com pelo menos seis meses de antecedência e busquem assessoria jurídica e financeira para minimizar riscos.
Apesar das dificuldades, o intercâmbio ainda é uma excelente opção para quem busca qualificação internacional. Especialistas sugerem um planejamento financeiro detalhado, incluindo antecipação de pagamentos com câmbio fixado e uso de plataformas autorizadas para remessas. Alternativamente, estudantes podem considerar destinos com moedas mais favoráveis, como África do Sul, Malta, Irlanda, Austrália e Canadá, que oferecem boas oportunidades acadêmicas com menos burocracia.
O cenário atual pode ser desafiador, mas com organização e estratégia, as portas continuam abertas para aqueles que querem se aventurar em intercâmbios. E você, tem planos de estudar fora? Compartilhe sua experiência ou suas dúvidas nos comentários!
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