A transferência do jovem atacante Kauê Furquim, de 16 anos, do Corinthians para o Bahia, ganhou novos desdobramentos. Na última terça-feira (26), o Timão protocolou uma ação na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), vinculada à CBF, contra o clube baiano, alegando irregularidades e acusando o rival de “aliciamento de atleta sob contrato”.
Conforme documento obtido, o Corinthians alega que o Bahia violou normas da legislação esportiva brasileira e regulamentos internacionais. O clube menciona a perda do direito de preferência que lhe é garantido pela Lei Pelé e pela Lei Geral do Esporte, citando que a equipe formadora deve ter prioridade na renovação do primeiro contrato do atleta.
Fontes revelam que o Bahia não foi notificado sobre a ação pelo Corinthians ou pela CNRD. Ao ser contatado, o Tricolor informou que não se manifestará sobre o caso.
Além disso, o Corinthians aponta descumprimento de regulamentos que regem a transferência de atletas, destacando a necessidade de qualquer negociação ser comunicada ao clube que detém o vínculo do jogador.
Outro aspecto mencionado é que o Bahia pode ter atuado como um “intermediador” para facilitar a transferência via Grupo City, que controla o clube baiano e outras equipes, como o Manchester City. O Bahia pagou R$ 14 milhões, referente à multa interna, enquanto a rescisão para transferências internacionais estava estipulada em 50 milhões de euros.
O QUE PEDE O CORINTHIANS
Na ação, o Corinthians solicita uma indenização equivalente a 200 vezes o salário que o Bahia ofereceu ao atleta. O clube ainda pede sanções contra o Tricolor e Kauê, afirmando que ambos infringiram os regulamentos da FIFA e CBF.
Outra solicitação é para que a Câmara reconheça o direito do Timão de cobrar a multa internacional caso Kauê seja transferido a um clube do Grupo City após completar 18 anos. Além disso, o clube requer que Bahia e jogador apresentem toda a documentação relacionada à negociação, incluindo propostas e comunicações.
ENTENDA O CASO
Kauê Furquim, uma das grandes promessas da base corintiana, assinou seu primeiro contrato profissional em abril de 2024, com multa de R$ 14 milhões para o mercado interno e 50 milhões de euros para o exterior. O jovem, que já havia treinado com o elenco principal, foi transferido para o Bahia ao pagamento da multa nacional, o que pegou a diretoria corintiana de surpresa, já que estavam em processo de valorização salarial do atleta.
Com a rescisão quitada, Kauê já teve seu nome registrado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF como jogador do Bahia.
E você, o que pensa sobre esse caso? Compartilhe suas opiniões nos comentários! Vamos debater essa situação!
Comentários Facebook