Na próxima segunda-feira, 15 de agosto, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terá seu momento decisivo. O presidente Omar Aziz (PSD-MA) se reunirá com o relator Ricardo Ayres (Republicanos-TO) para definir os próximos passos da comissão. A indicação de Ayres, feita pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), é uma competente escolha que reflete sua experiência como vice-líder do partido.
A instalação da comissão foi garantida pelo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), que assegurou que o processo começará sem mais delongas na próxima semana. O cenário é tenso, já que o PL havia pleiteado a relatoria, considerando que a deputada Coronel Fernanda (PT-MT) foi quem lançou a ideia da investigação, mas foi percebido que ela não se encontrava pronta para o desafio.
O escândalo do INSS, amplamente revelado pelo Metrópoles, iluminou práticas fraudulentas que afetam a vida de milhões. As reportagens começaram em dezembro de 2023 e, em três meses, mostraram que arrecadações das entidades com descontos de aposentados dispararam para R$ 2 bilhões, enquanto milhares de processos por fraudes nas filiações de segurados pipocavam. Essa revelação provocou uma onda de investigações, levando a Polícia Federal a abrir inquérito e iniciando a Operação Sem Desconto, que resultou em demissões importantes, incluindo do presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi.
A CPMI não é apenas uma resposta às fraudes, mas uma oportunidade para restaurar a confiança na previdência social. Como você se sente em relação a essa investigação? O que espera que surja desse processo? Compartilhe suas opiniões e vamos debater juntos!
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