Em Teixeira de Freitas, a situação dos trabalhadores da Tubo Mills, prestadora de serviços terceirizados para a Embasa, se transformou em um verdadeiro campo de batalha. Cerca de 100 funcionários cruzaram os braços após a empresa anunciar que as rescisões contratuais seriam pagas de forma parcelada, em até dez vezes. O clima de revolta começou a tomar forma na última sexta-feira (1º), quando essa notícia foi divulgada.
Esse anúncio veio logo após o encerramento do contrato entre a Tubo Mills e a Embasa. Os trabalhadores, responsáveis por serviços essenciais como manutenção de redes e instalação de hidrômetros, expressaram seu descontentamento em entrevistas, temendo pela própria segurança financeira e pelo comprometimento de seus direitos trabalhistas, especialmente com a possibilidade de a empresa deixar a cidade ainda este mês.
“Estão nos deixando de mãos vazias. Trabalhamos duro e agora querem nos pagar em parcelas?”, desabafou um operário, ecoando a indignação do grupo. Com um futuro incerto à vista, os trabalhadores se mobilizam para não aceitar o vínculo com a nova empresa que assumirá os serviços, reivindicando que a Tubo Mills honre seus compromissos antes de qualquer mudança.
A situação é delicada, e os funcionários apelam para a intervenção da Embasa e do Governo do Estado da Bahia, na expectativa de que eles pressionem a Tubo Mills a cumprir suas obrigações. “Não vamos aceitar calados. Trabalhamos com dignidade e queremos receber o que é nosso por direito”, afirmou um dos representantes do grupo, destacando a determinação em lutar pelos seus direitos.
Tentativas de contato com o responsável pela Tubo Mills na cidade não tiveram sucesso até o momento, e a nova empresa que assumirá os serviços da Embasa ainda não se pronunciou sobre a crise trabalhista. O desfecho dessa luta ainda está por vir.
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