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Deputado explica demora de sair da cadeira de Motta: “Sou autista”

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O deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) recorreu às redes sociais para esclarecer polêmicas em torno de sua presença na cadeira do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Ele é um dos 14 deputados investigados após uma obstrução que bloqueou o plenário por 30 horas, levada à Corregedoria por Motta. Se as acusações forem aceitas, os envolvidos poderão enfrentar a suspensão de seus mandatos por até seis meses.

Pollon destacou que interpretações de que ele incentivou o colega Marcel Van Hattem (Novo-RS) a ocupar a cadeira são infundadas. “Isso é mentira. Eu sou autista e não percebi completamente a situação naquele momento”, afirmou, dando ênfase à sua condição durante as ocorrências. Em um vídeo, ele é visto expressando sua confusão ao afirmar, “Eu não entendi. Não vou sair”.

O deputado explicou que apenas se sentou na cadeira de Motta para consultar Van Hattem, alegando que havia dúvidas sobre o protocolo de desocupação que não foi respeitado. “Nós descemos antes que o presidente à mesa subisse”, esclareceu, ressaltando sua intenção de seguir as normas estabelecidas.

Sobre as acusações que recaem sobre Van Hattem, Pollon defendeu que o apoio oferecido pelo colega foi essencial, afirmando: “Várias vezes, pelo vídeo que eu fiz, dá para ver que eu não estava entendendo o que estava acontecendo.”

O corregedor da Câmara, Diego Coronel (PSD), está previsto para concluir seu parecer sobre a situação até a próxima quarta-feira, 13. O relatório indicará possíveis punições, e as denúncias encaminhadas por Motta citam especificamente 14 deputados dos partidos PL, PP e Novo.

Os nomes envolvidos incluem figuras como Bia Kicis (PL-DF), Carlos Jordy (PL-RJ) e Julia Zanatta (PL-SC). Também foi mencionada a deputada Camila Jara (PT-MT), embora sua citação não esteja relacionada à ocupação da Mesa Diretora, mas sim a um incidente que teve com Nikolas Ferreira (PL-MG).

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