Dólar cai a R$ 5,42 com menor tensão comercial após tarifaço e Ibovespa registra alta

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Na última quinta-feira, o dólar deu indícios de recuperação, encerrando o dia cotado a R$ 5,4227, a menor taxa de fechamento desde 3 de julho. Este movimento de queda de 0,74% reflete um ambiente propício para as divisas emergentes, impulsionado por expectativas crescentes de cortes de juros pelo Federal Reserve em setembro, após dados favoráveis sobre pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos.

O otimismo também permeou o Ibovespa, que registrou uma alta de 1,48%, alcançando 136.527,61 pontos. Este avanço marca o maior nível desde 10 de julho e reflete um quarto dia consecutivo de crescimento, algo que não acontecia desde maio. A recuperação ocorreu após a implementação do tarifaço, com investidores aproveitando a oportunidade para reduzir o risco associado à curva de juros doméstica.

Uma das chaves para a valorização do real foi a declaração do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que garantiu que o governo brasileiro não retaliará o tarifaço com quebra de patentes. Essa fala, além de contribuir para a estabilidade nas relações comerciais, foi interpretada por especialistas como um sinal de distensão nas tensões com os EUA.

Os operadores observaram um dia de baixa liquidez, o que tornou o câmbio suscetível a negociações pontuais. O fluxo de investidores em ações também ajudou a consolidar a queda do dólar, com os estrangeiros atraídos pelos juros altos e pelas avaliações atrativas da bolsa brasileira.

Os resultados das empresas que superaram expectativas, como Eletrobras e Suzano, também favoreceram essa dinâmica de crescimento. As ações da Eletrobras destacaram-se ao registrar contribuições positivas de 9,47% e 9,60%, enquanto os grandes bancos também mostraram desempenho robusto. As movimentações nos mercados de commodities, incluindo a leve desvalorização do petróleo, não geraram grandes influências na trajetória das ações.

A combinação desses fatores sugere um quadro econômico em transformação, com promissora recuperação em vista, mas ainda reflete a complexidade do cenário global. Como você avalia essas movimentações? Deixe seu comentário e compartilhe suas opiniões!

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