Na última quarta-feira, o dólar encerrou em queda, apresentando um recuo de 0,51%, fechando a R$ 5,47. Após dois dias de alta, quando a moeda superou a marca de R$ 5,50, essa movimentação foi percebida como um ajuste após investidores reagirem à diminuição das pressões externas, especialmente devido a expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos. Essa queda já vinha sendo refletida na taxa de câmbio e, apesar do alerta do ministro Alexandre de Moraes sobre possíveis punições para bancos que bloqueiem ativos a mando dos EUA, os negócios continuaram a seguir o cenário global.
O dia foi marcado pela valorização de diversas divisas emergentes, enquanto o real, que havia perdido valor um dia antes, recuperou-se. As preocupações com o impacto da recente movimentação da administração Trump no mercado também influenciaram a percepção dos investidores. Apesar de questões internas, a maioria dos participantes minimizou os alertas do ministro Moraes e apostou em uma diminuição da severidade da administração atual nos EUA.
O Ibovespa, que por sua vez parecia um pouco mais estável, registrou leve alta de 0,17%, fechando a 134.666,46 pontos, mas ainda operando abaixo da marca de 135 mil. A sessão seguiu o movimento positivo dos bancos, que se recuperaram parcialmente após um dia de perdas. Entre as ações que se destacaram, Pão de Açúcar e Ultrapar mostraram fortes variações positivas, enquanto algumas outras, como Azzas e Marfrig, enfrentaram quedas.
As expectativas para o futuro permanecem focadas nas falas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole. Todos esses fatores mostram que o ambiente econômico continua em constante mudança. O que você acha que vem a seguir? Deixe seus comentários!
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