Na última sexta-feira, 1º de agosto, o dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,5456, apresentando uma queda de 0,99%. Essa desvalorização ocorre em meio a indicadores econômicos fracos dos Estados Unidos, que incluem um relatório de emprego (payroll) abaixo das expectativas, contabilizando apenas 73 mil novas vagas, enquanto o mercado previa 110 mil. A taxa de desemprego também subiu para 4,2%. O índice DXY, que reflete o desempenho do dólar frente a seis moedas fortes, recuou 1,20%, atingindo 98,772 pontos.

Os investidores reagiram ao fluxo crescente para mercados emergentes, com destaque ao Brasil, que foi favorecido pelo diferencial de juros, já que a Selic permanece em 15% ao ano. A expectativa de que o Federal Reserve inicie um ciclo de flexibilização monetária em setembro também influencia os mercados. Durante o dia, o dólar variou entre R$ 5,5284 e R$ 5,6284, refletindo as incertezas em torno da nova lista de tarifas comerciais de Donald Trump e o clima que envolve a política monetária americana.

No contexto da Bolsa de Valores, o Ibovespa começou agosto com uma leve queda de 0,48%, encerrando a sessão em 132.437,39 pontos. Este início de mês se dá após um julho marcado pelo seu pior desempenho em uma década, com perda de 4,17%, um retrocesso igualado ao de julho de 2015. A volatilidade persistiu, com o índice oscilando entre mínimas de 132.140,30 e máximas de 133.236,92 pontos.

O panorama de ações foi misto, com Marcopolo (+5,58%), Auren (+4,55%) e Assai (+3,30%) se destacando em alta, enquanto o Banco do Brasil (-6,85%), CSN (-5,34%) e Gerdau (-4,69%) mostraram balanços negativos. A pressão também veio da incerteza nos mercados acionários de Nova York, intensificada pelo desempenho negativo do payroll, impactando diretamente o Ibovespa.

Com tantas mudanças no cenário econômico, como você acredita que o Brasil deve se preparar para os impactos do mercado global? Compartilhe suas opiniões nos comentários abaixo!