Na última terça-feira, o dólar à vista apresentou um fechamento praticamente estável, cotado a R$ 5,5060, com uma leve queda de 0,01%. O dia começou com a moeda americana atingindo um pico de R$ 5,5356, mas logo perdeu força, refletindo um movimento de realização de lucros. Os investidores estavam atentos a declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que em uma entrevista à CNBC não mencionou o Brasil, trazendo um alívio para o mercado.
Assim, a moeda recuou 1,69% nos três primeiros pregões de agosto, após ter avançado 3,07% em julho. No acumulado do ano, o dólar apresenta uma desvalorização de 10,91% frente ao real, que segue se destacando como a divisa latino-americana de melhor desempenho até o momento.
Durante uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como “Conselhão”, o presidente brasileiro, Lula, comentou que Trump não tinha a autoridade para impor taxações ao Brasil. Lula ainda mencionou que não buscará diálogo, mas pretende convidar Trump para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que ocorrerá em novembro em Belém (PA).
Enquanto isso, no mercado internacional, o índice DXY, que avalia o comportamento do dólar em relação a outras moedas fortes, também encerrou perto da estabilidade. O mercado aguarda novas diretrizes econômicas, especialmente após dados fracos do mercado de trabalho nos EUA. Essas informações sustentam as expectativas de que o Federal Reserve deve cortar juros em sua próxima reunião, o que pode impactar a cotação do dólar.
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