Dólar opera estável após balanço da Petrobras e com atenção ao Fed

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Nesta sexta-feira, a movimentação do dólar se mostrou bastante estável, com os mercados financeiros de olho em três grandes fatores: o impacto das tarifas comerciais americanas, os resultados financeiros da Petrobras e as mudanças na política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA.

Às 9h39, o dólar estava em leve queda de 0,06%, cotado a R$ 5,42, quase sem alterações. Esse comportamento é um reflexo da ligeira alta registrada mais cedo, quando a moeda chegou a ser negociada a R$ 5,424. Ao longo deste mês, a moeda americana apresenta uma desvalorização acumulada de 3,18% e de 12,25% em 2025 em relação ao real.

No cenário da Bolsa de Valores brasileira, o principal índice, o Ibovespa, começou a ser negociado às 10 horas. No pregão anterior, o índice havia fechado com uma impressionante alta de 1,48%, atingindo 136,5 mil pontos. Até o momento, a Bolsa acumula ganhos de 2,6% em agosto e de 13,5% no ano.

O mercado também observa com cautela as possíveis alterações na taxa de juros nos EUA. Com a crescente expectativa de cortes na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), os investidores estão atentos às nomeações feitas pelo presidente Donald Trump, como a de Stephen Miran para a diretoria do Fed. Miran, um economista com pós-doutorado em Harvard e que já atuou na administração Trump, pode sinalizar uma mudança na abordagem da política monetária, especialmente em relação à taxa de juros, que atualmente se encontra entre 4,25% e 4,5%.

Com as pressões para a redução da taxa, aumentam também as especulações sobre o futuro de Jerome Powell à frente do Fed, cujo mandato termina em maio de 2026. Nomes como Kevin Warsh e Christopher Waller são mencionados como potenciais sucessores.

Mudando o foco para a Petrobras, os resultados financeiros do segundo trimestre de 2025 foram um ponto alto. A companhia reportou um lucro líquido de R$ 26,7 bilhões, revertendo um prejuízo de R$ 2,6 bilhões do mesmo período do ano passado, embora tenha registrado uma queda de 24,3% em relação ao primeiro trimestre deste ano. A aprovação do pagamento de R$ 8,66 bilhões em dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP) também marcou a comunicação da empresa, oferecendo R$ 0,6719 por ação como antecipação a seus acionistas.

Por último, o governo brasileiro enfrenta desafios relacionados ao tarifaço comercial imposto pelos EUA, que impõe tarifas de 50% sobre uma ampla gama de produtos brasileiros. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está em negociações para mitigar os impactos, incluindo uma reunião virtual com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, marcada para 13 de agosto. Haddad sublinha a necessidade de garantir a soberania nacional e normalizar as relações comerciais com os Estados Unidos, buscando uma abordagem negociada e conciliatória.

A volatilidade dos mercados e as movimentações políticas indicam um cenário em constante mudança, onde cada detalhe pode influenciar as decisões financeiras. Quais são suas expectativas para o mercado nos próximos dias? Compartilhe sua opinião!

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