Salvador, um município com quatro séculos de história, é um verdadeiro museu a céu aberto, repleto de casarões e monumentos que estabelecem um diálogo vibrante com os dias de hoje. Essa riqueza arquitetônica é mais que uma expressão estética; é um convite à reflexão sobre nossas origens e um chamado à preservação da cultura.
Com esse objetivo, o governo do estado, através da Secretaria de Cultura, busca fomentar uma consciência coletiva que inspire os soteropolitanos a se tornarem guardiões desse legado multicultural. A história, materializada em relíquias do passado, nos lembra da luta e do suor de nossos antepassados, que sonharam com um futuro digno em meio às suas adversidades.
A recente reportagem de A TARDE lança luz sobre o Solar Boa Vista, um exemplar significativo que se prepara para um processo de requalificação. Este projeto não apenas respeita o legado de nossos primeiros habitantes, mas também transmite valores de resiliência e esperança às novas gerações.
O cuidado com essas construções é uma forma de proteger nossa identidade e soberania. Em contrapartida, ignorar essa herança histórica pode abrir caminho para uma “amnésia patrimonial”, ameaçando o que nos define enquanto povo. É crucial reconhecer que essa preservação é uma tarefa coletiva, envolvendo o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia e a Faculdade de Arquitetura da Ufba.
A conexão entre o passado e o presente se torna ainda mais evidente com a proposta de um Parque de Economia Criativa da Bahia no mesmo local que abrigou Castro Alves e funcionou como sede da prefeitura. Essa iniciativa não apenas preserva a memória, mas também vertebra um futuro onde a Bahia d’outrora se conecta à Bahia de amanhã.
É fundamental transformar essa visão em uma política permanente, garantindo que cada prédio restaurado ressoe com a rica história da Boa Terra. Compartilhe essa reflexão e faça parte da construção de um amanhã que valoriza nossas raízes e cultura. Deixe sua opinião nos comentários e junte-se a nós nessa conversa transformadora!
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