Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL-SP, confirmou sua permanência nos Estados Unidos buscando mais sanções ao Brasil. Em entrevista ao jornal O Globo, ele expressou a possibilidade de um longo período de autoexílio, afirmando que, caso retorne, corre o risco de ser preso, dado que é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta coação relacionada ao processo de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
A proposta de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros começou a vigorar, e Eduardo responsabilizou diretamente o ministro Alexandre de Moraes pelas perdas que o Brasil enfrentará no mercado internacional. Ele defendeu uma “anistia ampla, geral e irrestrita” como meio de recuperar a posição do país nas negociações com o governo dos EUA, sugerindo que isso melhoraria o cenário econômico. Apesar dos impactos negativos previstos, Eduardo minimizou as preocupações, alegando que não recebeu reclamações dos produtores do agronegócio.
Com 82% das exportações do agronegócio ameaçadas, Eduardo se mostrou firme em sua postura política, mantendo a possibilidade de renunciar ao mandato para continuar atuando da distância. Ele planeja se manter ativo na Câmara ao solicitar ao presidente Hugo Motta uma mudança regimental que possibilite o exercício remoto do cargo. O deputado também alertou que, caso Motta ou Davi Alcolumbre não pautem a anistia ou o impeachment de Moraes, eles poderão enfrentar sanções sob a vigilância das autoridades americanas.
Eduardo revelou que está em contato constante com parlamentares americanos e mantém relações com figuras influentes no cenário político dos EUA, consolidando sua estratégia de atuação. Ele planeja candidatar-se a um cargo mais elevado em 2026, dependendo do apoio de seu pai e da superação das crises políticas atuais.
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