Na noite da última quarta-feira, 20 de agosto, um tumulto interrompeu o jogo entre Universidad de Chile e Independiente, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, realizado no Estádio Libertadores de América, na Argentina. A confusão nas arquibancadas viralizou nas redes sociais e gerou manifestações de várias autoridades, incluindo o presidente do Chile, Gabriel Boric, e a Conmebol.
Na quinta-feira, 21 de agosto, a Universidad de Chile publicou uma nota em seu site, descrevendo as agressões a seus torcedores como uma “surra brutal e desumana”. O clube também informou que visitou hospitais locais e confirmou que, felizmente, não houve mortes entre seus adeptos.
Durante as visitas, a equipe identificou 19 torcedores hospitalizados, dos quais 16 já receberam alta. No entanto, um torcedor ficou em estado grave após uma cirurgia para correção de fratura no crânio. Além disso, a equipe revelou que 100 de seus torcedores foram detidos, enquanto os torcedores do Independiente não enfrentaram a mesma repercussão.
“É impressionante que, diante das imagens brutais de violência que foram amplamente divulgadas, cerca de 100 torcedores chilenos estejam presos e nenhum agressor do time da casa tenha sido detido”, destacou o clube.
A Universidad de Chile também relatou tentativas de invasão ao vestiário e destruição do ônibus da equipe. A nota finaliza destacando que, embora as questões esportivas sejam importantes, a prioridade agora é buscar justiça e garantir que incidentes como esse não se repitam.
A situação gerou um debate sobre a segurança nos eventos esportivos. E você, o que pensa sobre a proteção de torcedores em jogos de futebol? Deixe sua opinião nos comentários.
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