Durante um discurso televisivo impactante, Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, anunciou a ativação de um plano ambicioso: a mobilização de mais de 4,5 milhões de milicianos para assegurar a defesa de todo o território nacional. As milícias, prontas e armadas, são a resposta às crescentes ameaças dos Estados Unidos contra seu país.
Maduro enfatizou a importância do apoio das Forças Armadas, lembrando que este respaldo foi fundamental nos momentos mais desafiadores. “Agradeço as manifestações de apoio que recebemos, especialmente dos militares desta pátria”, declarou.
Além disso, o presidente destacou a urgência de fortalecer as bases políticas, convocando a formação de milícias camponesas e operárias em todas as fábricas. Em tom resoluto, ele afirmou: “Fuzis e mísseis para a força camponesa! Para defender o território, a soberania e a paz da Venezuela!”
Recompensa Dobrada
Recentemente, o governo dos Estados Unidos dobrou a recompensa por informações que levem à captura de Maduro, aumentando-a de US$ 25 milhões para impressionantes US$ 50 milhões. A procuradora-geral dos EUA, Pamela Jo Bondi, anunciou a decisão, que rapidamente gerou reações em Caracas.
A resposta do governo venezuelano foi incisiva. O chanceler Yván Gil descreveu a medida como uma “cortina de fumaça ridícula”, desmerecendo qualquer ameaça que possa ocorrer na prática. Esse clima de tensão se intensificou ainda mais quando Marco Rubio, secretário do Departamento de Estado, insinuou vínculos do governo Maduro com organizações criminosas conhecidas como Cartel de Los Soles.
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