Em um pequeno município de Ipupiara, na Chapada Diamantina, dois estudantes visionários, Marcos Wesdras e Ana Kaylla, estão transformando o conhecimento tradicional em inovação para a saúde. Sob a orientação do professor Edippo Geovanni Dias, eles desenvolveram uma pomada e um xarope a partir da aroeira, uma planta nativa com propriedades medicinais reconhecidas. Essa iniciativa busca unir saber popular e ciência para oferecer soluções naturais acessíveis e eficazes à comunidade.
A aroeira é comumente utilizada por comunidades tradicionais, sendo famosa por suas capacidades de tratar inflamações, feridas, queimaduras leves e infecções cutâneas. A casca da planta é rica em compostos bioativos que possuem propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas. “Essas características tornam a planta muito útil em tratamentos diversos”, esclarece o professor Edippo Dias, enfatizando a importância do conhecimento local na criação desses produtos.
“Nossa motivação é valorizar esse saber popular, integrando-o ao conhecimento científico, com o objetivo de criar um produto natural que beneficie a saúde da população”, destaca Ana Kaylla. Atualmente, a pomada e o xarope estão passando por testes iniciais e prometem ser um marco na valorização das plantas medicinais da região.
Com o apoio da Secretaria da Educação da Bahia (SEC), o projeto visa expandir suas ações e aprimorar as formulações. A próxima etapa inclui a busca por parcerias com universidades e instituições de pesquisa, com o intuito de desenvolver novos produtos à base de plantas medicinais. “Queremos levar adiante esse projeto e explorar ainda mais as possibilidades que a natureza nos oferece”, conclui Ana, cheia de expectativas para o futuro.
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