O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) desmentiu rumores de uma greve de fome entre os detidos no centro de detenção de imigrantes Alligator Alcatraz, na Flórida. Em uma postagem nas redes sociais, a agência classificou as alegações de ativistas como “notícias falsas”, garantindo que não há tal protesto em andamento, que supostamente duraria 12 dias e envolveria imigrantes, especialmente cubanos, em resposta a alegações de abusos no local.
Desde sua inauguração em 3 de julho, a instalação, que abriga 2.000 pessoas em meio aos Everglades, registrou pelo menos seis hospitalizações. Durante uma vigília ecumênica realizada no último domingo, ativistas relataram a chegada de ambulâncias, evidenciando a preocupação com o estado de saúde dos detidos. O DHS, em contrapartida, ressaltou a violência enfrentada por seus agentes, citando um aumento de 830% nos ataques a eles.
Organizações de defesa dos direitos humanos têm levantado a voz contra as condições do centro, apontando a falta de acesso à assistência médica e representação legal, além de relatos de detenções de indivíduos sem antecedentes criminais, tratados com desumanidade. Em meio a essa controvérsia, a secretária de Segurança Nacional, Kristi Noem, promoveu a instalação como um modelo para futuros centros de detenção nas regiões de Arizona, Nebraska e Louisiana.
Além disso, ações judiciais estão em andamento, com juízes exigindo informações sobre a operação do Alligator Alcatraz, incluindo processos movidos pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) e por grupos ambientalistas. A discussão em torno deste centro de detenção reflete uma crescente preocupação com os direitos humanos e as condições de detenção no país.
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