Neste sábado, dia 2 de julho, diversas cidades dos Estados Unidos se preparam para uma onda de protestos contra o governo de Donald Trump, sob a organização do coletivo 50501. Com o nome simbólico “Rage Against the Regime”, a iniciativa promete reunir dezenas de milhares de pessoas em manifestações que se espalharão por vários estados.
O nome 50501 reflete a ambição de realizar 50 protestos simultâneos em todos os estados do país. Desde o retorno de Trump à presidência em janeiro, o movimento tornou-se uma força vital, promovendo oito dias de ações coletivas, sendo um dos mais notáveis o protesto “No Kings”, realizado no aniversário do presidente, e homenagens ao ícone dos direitos civis, John Lewis.
O foco dos protestos deste sábado é a oposição a políticas controversas do governo. Os organizadores fazem questão de apontar que a mobilização busca transformar a indignação social em ação concreta, direcionando críticas à militarização da Agência de Imigração e Controle de Fronteiras (ICE) e à construção de centros de detenção, apelidados de “Alligator Alcatraz”.
Além disso, os manifestantes levantam vozes contra o encobrimento de informações relacionadas ao caso Jeffrey Epstein, os ataques aos direitos da população trans e a desarticulação de instituições públicas essenciais. Hunter Dunn, coordenador de imprensa do movimento 50501, chama atenção para o que considera uma exaltação do neofascismo sob a administração Trump, que, segundo ele, constrói campos de concentração e financia genocídios.
Os protestos acontecerão em grandes centros urbanos como Nova York, Los Angeles, Atlanta, além de várias cidades menores. A organização conta com a participação de 278 grupos locais, que não se limitam a marchas, mas também promovem ações comunitárias, incluindo mutirões de limpeza e arrecadação de alimentos.
A essência do movimento é marcada pela defesa da não violência. “Estamos unidos, fortes e determinados a mostrar a força irresistível de comunidades que se levantam contra a injustiça”, afirma o manifesto da campanha. O nome escolhido, inspirado na famosa banda de rock Rage Against the Machine, ecoa a luta contra a opressão, embora sem qualquer ligação oficial com os músicos.
Com uma expectativa de se tornar um dos maiores dias de mobilização popular do ano, os eventos deste sábado refletem a crescente tensão política nos Estados Unidos. O que você pensa sobre essa movimentação? Deixe seu comentário e compartilhe suas ideias!
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