REFERÊNCIA
Fundador do Jornal O Pasquim, Jaguar deixou um legado na cultura brasileira
Por Agência Brasil
24/08/2025 – 17:07 h | Atualizada em 24/08/2025 – 17:43

O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido como Jaguar, faleceu neste domingo, 24, no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Copa D´Or devido a uma infecção respiratória que evoluiu para complicações renais.
Em comunicado, o hospital expressou pesar pela perda do artista, mencionando que, nos últimos dias, ele estava sob cuidados paliativos. “O hospital se solidariza com a família, amigos e fãs por essa irreparável perda para a cultura brasileira”, afirmou a nota.
Jaguar iniciou sua carreira em 1952, enquanto trabalhava no Banco do Brasil. Sua primeira publicação ocorreu na coluna de humor Penúltima Hora, no jornal Última Hora (RJ). Posteriormente, ele se destacou na revista Manchete (RJ) e ganhou notoriedade pelo seu trabalho como colunista do Jornal A TARDE entre 2017 e 2019.
Durante a ditadura, Jaguar criou um dos seus personagens mais icônicos, o ratinho Sig, que se tornou mascote do jornal O Pasquim, do qual foi um dos fundadores. O artista enfrentou a repressão, sendo preso e processado nesse período difícil da história.
A nota do hospital sobre seu falecimento destacou: “O Hospital Copa D’Or informa, com pesar, o falecimento do Sr. Sérgio de Magalhães Jaguaribe, conhecido como Jaguar, aos 93 anos.” Este momento marcado por tristeza reflete o impacto que ele teve na arte e na crítica social no Brasil.
Jaguar deixa um legado imensurável. Sua influência e seus personagens permanecerão na memória de todos que apreciam a arte e a sátira. O que você mais se lembra ou admira sobre o trabalho de Jaguar? Compartilhe suas opiniões e histórias nos comentários.
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