Febre do morango do amor eleva preços e expõe falta de mão de obra no RS

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O morango do amor, um ícone de doçura que conquistou os paladares no Rio Grande do Sul, vive um momento de grande destaque. A procura por essa iguaria se elevou, trazendo à tona desafios sérios para os produtores locais, que enfrentam uma escassez de mão de obra e uma safra menor do que a do ano passado.

No município de Bom Princípio, considerado a “Capital Estadual do Moranguinho” e localizado a 76 km de Porto Alegre, a expectativa para a safra de 2025 não é animadora: apenas 1.000 toneladas, uma queda em relação às 1.100 toneladas colhidas em 2024. Esse declínio na produção evidencia a fragilidade da agricultura familiar, que é a espinha dorsal da economia local.

Cerca de 60 famílias concentram a produção de morangos na cidade, utilizando técnicas modernas, como estufas semi-hidropônicas. Contudo, a colheita ainda é totalmente manual, um aspecto que torna a dependência de trabalhadores extremamente crítica em tempos de escassez de mão de obra. Isso também evidencia a dificuldade da sucessão rural numa localidade com apenas 13 mil habitantes.

Os agricultores, pegos de surpresa pela febre do “morango do amor” fora de época — uma iguaria que tem seu auge em setembro —, ainda sonham com a tradição festiva que promete atrair mais de 180 mil visitantes para as celebrações locais. Esse movimento turístico, impulsionado pela fama do doce, é uma esperança para que os desafios enfrentados na produção sejam superados.

Assim, o morango do amor não é apenas uma delícia, mas também um símbolo dos altos e baixos da agricultura familiar no Rio Grande do Sul. Como você vê o impacto da produção local nesse cenário? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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