Flipelô 2025: Autor Deco Lipe comenta sobre importância de festas literárias na Bahia

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Em 2025, a Bahia resplandece com mais de 80 festas literárias, destacando-se a Festa Literária Internacional do Pelourinho, conhecida carinhosamente como Flipelô. Este evento, um dos mais antigos do estado, transforma o vibrante Centro Histórico em um verdadeiro palco literário. Os largos e praças do Pelourinho se enchem de vida, acolhendo debates, lançamentos de livros e saraus, todos dedicados a espalhar a paixão pela literatura.

No coração da Vila Literária, sob a curadoria do autor e influenciador Deco Lipe, haverá um espaço para interações entre grandes nomes da literatura e novos talentos baianos. “É um ponto de encontro onde os consagrados dialogam com as vozes emergentes”, explica Deco. O tema deste ano homenageia o dramaturgo Dias Gomes e, além de debates, incluirá atividades inovadoras como batalhas de desenho e bate-papos focados no KDP, a plataforma de autopublicação da Amazon.

Deco idealizou uma programação acessível, capaz de cativar públicos diversos. “Quando planejo os eventos, penso em como os autores com mais visibilidade podem apoiar névoas de talento que ainda estão se revelando”, revela. A varanda da Vila se tornará um espaço inclusivo, permitindo que autores independentes exponham suas obras e interajam com o público. Essa iniciativa busca conectar leitores e escritores, criando oportunidades de diálogo e aprendizado mútuo.

Misteriosamente, a primeira inclusão do espaço KDP na Flipelô começou em 2024, possibilitando que autores independentes se apresentassem e conversassem com o público, ampliando os horizontes da literatura. O ambiente vibrante da Vila, que também abriga o Espaço Infantil Mabel Veloso, foi planejado meticulosamente. Deco encara o desafio de promover a literatura infantil com a mesma paixão que dedica à literatura geral.

Neste espaço infantil, autores renomados como Flávia Lins e Silva e representantes baianos como Emília Nuñez e Luiza Santos trarão atividades que prometem encantar as crianças, de contações de histórias a brincadeiras. Deco enfatiza a importância do contato entre o público e os autores: “Conhecer quem escreveu aquele livro favorito cria uma conexão que vai além das páginas”.

Além da Flipelô, Deco acaba de ser convidado a curar o espaço Geração Flica na Festa Literária Internacional de Cachoeira, explorando a literatura como um fenômeno de massa. “Nosso objetivo é engajar o público jovem, fazendo a literatura vibrar e dialogar com diversas expressões culturais”, compartilha. A diversidade das festas literárias na Bahia, incluindo a pediátrica e a FliPF, é um tesouro em expansão, com mais de 40 eventos realizados no primeiro semestre.

Deco celebra essa efervescência, revelando que as festas literárias têm o poder de revelar cidades e histórias antes desconhecidas. Contudo, ele também reconhece o desafio de atrair o público, especialmente os estudantes de escola pública. “Seria um sonho vê-los já familiarizados com os autores presentes, um passo fundamental para fomentar o amor pela leitura”, conclui.

Você também acredita que eventos como a Flipelô podem transformar a relação da comunidade com a literatura? Compartilhe suas opiniões e experiências nos comentários!

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