O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a incerteza no mercado internacional deve reduzir à medida que as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se consolidarem. Galípolo comentou que, embora a situação atual traga dúvidas sobre a sustentabilidade das políticas econômicas globais, é difícil dizer se essa fase é permanente ou temporária.

Durante sua participação na abertura do 33º Congresso e Expo Fenabrave, realizado em São Paulo, Galípolo destacou que o câmbio flutuante é uma das principais defesas da economia brasileira. Ele enfatizou que o Banco Central não interfere na taxa de câmbio, pois o objetivo não é controlar o câmbio, mas garantir a funcionalidade do mercado.

O presidente do BC também ressaltou que o Brasil está menos dependente da economia americana e possui uma pauta de exportação diversificada. Com isso, o Brasil não deve ser tão afetado por um ciclo de crescimento adicional nos EUA, ao contrário do que se poderia esperar inicialmente.

Sobre as tarifas, Galípolo acredita que a incerteza criada por essas medidas é mais prejudicial que as tarifas em si. Ele pontuou que, conforme as tarifas se consolidam, as dúvidas sobre a economia devem diminuir, permitindo que investidores façam decisões com um pouco mais de certeza.

Ele ainda apresentou dados sobre a centralidade da economia norte-americana, que representa cerca de 25% do PIB mundial e uma parte significativa do comércio global. Essa influência torna o mercado norte-americano praticamente inescapável para quem deseja se expor a riscos financeiros.

Como a economia global está em constante mudança, é essencial que os moradores da região se mantenham informados e preparados para se adaptar. O que você acha das declarações de Galípolo? Deixe suas opiniões nos comentários.