Geraldo Alckmin, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, está emergindo como uma figura central na administração de Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente em um momento de complexas dinâmicas comerciais com os Estados Unidos. Após a imposição de uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros, cresce a expectativa sobre sua habilidade de aumentar a lista de isenções, que atualmente inclui quase 700 itens.
Desde a chegada de Donald Trump à presidência americana, Alckmin foi designado como o principal negociador do Brasil. Em março, ele iniciaram diálogos com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, que se intensificaram em julho, culminando na confirmação da nova alíquota. Esta conexão com o governo dos EUA é vista como uma vantagem significativa para o Brasil.
O presidente Lula elogiou a abordagem calma e experiente de Alckmin nas negociações. Após a assinatura da ordem executiva que impôs a taxa, o vice-presidente destacou que as conversas estavam apenas no início. Reconhecido como um bom ouvinte e conciliador, sua acurada compreensão do cenário econômico gera confiança entre setores afetados por essas tarifas.
Alckmin tem se reunido com representantes de diferentes indústrias, oferecendo suporte técnico ao governo. Apesar de algumas áreas ainda não terem conseguido alívio nas tarifas, a ideia de que ele possui uma capacidade de negociação forte permanece predominante. Essa habilidade é amplamente reconhecida, até mesmo entre opositores.
A recente elevação das tarifas comerciais solidificou a posição de Alckmin no governo, convertendo-o em um candidato forte para a chapa de Lula nas eleições de 2026. No entanto, aliados admitem que o ambiente político é volátil e requer prudência nas previsões futuras.
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