Gleisi Hoffmann, ministra de Relações Institucionais do governo Lula, não deixou de responder à carta enviada pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A correspondência de Ibaneis surgiu após Trump mencionar Brasília ao decretar estado de emergência de segurança pública em Washington D.C., destacando a política de segurança da capital brasileira como isenta de “vieses ideológicos”, em contraste com a administração de Lula.
Gleisi, em suas redes sociais, questionou a crítica de Ibaneis ao presidente Lula, lembrando que a segurança de Brasília é sustentada por R$ 25 bilhões em repasses federais, dos quais metade é destinada a salários de policiais. “Em vez de atacar o presidente, o governador deveria reconhecer o suporte federal”, enfatizou.
Na carta, publicada também nas redes sociais, Ibaneis defendeu sua gestão ao afirmar que, sob sua liderança, Brasília atingiu a menor taxa de homicídios dos últimos 48 anos. Entretanto, ele contestou os dados utilizados por Trump, que indicavam uma taxa de 13 homicídios por 100 mil habitantes, enquanto números oficiais apontam 6,9. Ibaneis argumentou que a falta de um diálogo consistente entre Brasil e EUA pode ter gerado essas discrepâncias.
Além disso, o governador destacou que sua abordagem de segurança é focada em resultados, livre de ideologias, com o objetivo de proteger a população. Ele revelou ações significativas de sua gestão, como a contratação de 5 mil servidores de segurança e o aumento do monitoramento eletrônico.
Ibaneis enfatizou a importância do diálogo e a construção de relações diplomáticas saudáveis. Ao contrário do governo atual, ele acredita que é vital conversar e negociar, buscando sempre o consenso e minimizando divergências ideológicas para promover interesses comuns, como comércio e segurança.
A carta revela não apenas a preocupação do governador com a segurança pública, mas também a intenção de fortalecer laços políticos com os Estados Unidos. Ibaneis concluiu sua mensagem expressando desejo de reforçar as relações entre os dois países, ressaltando que a cooperação é essencial para o futuro.
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