A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, não hesitou em responder às críticas feitas por dirigentes do União Brasil (UB) e do Partido Progressistas (PP) sobre a condução do governo nas negociações com os Estados Unidos. Gleisi reafirmou que as sanções impostas por Trump têm raízes na administração Bolsonaro, destacando que “quem provocou as sanções foi a família Bolsonaro”.
Em seu perfil no X, a ministra deixou claro que o presidente Lula não é responsável pela retórica de conflito com o governo norte-americano. “Quem buscou o confronto e impôs tarifas não foi o presidente, mas sim a família Bolsonaro, um verdadeiro ato de traição ao Brasil e ao nosso povo”, afirmou.
Hoffmann expressou sua indignação diante da falta de posicionamento dos presidentes dos partidos em questão sobre o que chamou de “conspiração contra nossa soberania”. Ela ressaltou a necessidade de clareza sobre onde esses líderes realmente se situam: “Devem se declarar a favor dos interesses do Brasil ou dos interesses de Bolsonaro”.
A reação de Gleisi veio após uma declaração de Antonio Rueda (UB) e Ciro Nogueira (PP), que criticaram o governo por uma suposta “retórica confrontacional” em relação às tarifas. Segundo eles, essa abordagem pode causar mais tensões econômicas e diplomáticas com um parceiro comercial essencial.
Na última quarta-feira, uma informação revelada pela coluna Igor Gadelha, do Metrópoles, indicou que Lula se reuniu com ministros do União Brasil para buscar um alinhamento maior do partido com o governo. Durante o encontro, que não apareceu na agenda oficial, a fidelidade do partido foi cobrada apertadamente, com promessas de uma nova reunião para discutir estratégias futuras.
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