POLÍTICA
Impacto e Expectativas no Mercado
Por Agência Brasil
05/08/2025 – 23:45 h

Fernando Haddad, ministro da Fazenda –
Em uma recente declaração, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o tarifaço norte-americano deve impactar 4% das exportações brasileiras. No entanto, 2% desse total já poderão ser redirecionados, uma vez que se tratam de commodities com preços definidos no mercado internacional. A afirmativa foi feita durante a 5ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável.
Destacando um panorama mais positivo, Haddad ressaltou que a semana trouxe notícias de conquistas significativas, como a erradicação da fome no Brasil, a menor taxa de desemprego da história (5,8%) e um aumento de renda inédito desde o Plano Real. Ele também mencionou a queda da inflação e da desigualdade, além de boas performances nas contas públicas e um ajuste fiscal que preserva investimentos cruciais em educação e infraestrutura.
Exportações e Vulnerabilidades
Historicamente, as exportações brasileiras para os Estados Unidos já representaram 25% do total, mas atualmente, em decorrência das políticas implementadas desde 2003, essa participação caiu para 12%. Desses 12%, 4% sentem os efeitos do tarifaço. Haddad enfatizou a necessidade de vigilância, pois mesmo que uma parte do total impactado se redirecione, há setores vulneráveis, como a fruticultura, que requerem atenção especial.
“Garantir que as pessoas continuem a ter comida na mesa e trabalho é nossa prioridade. Vamos apoiar as famílias que possam ser afetadas por essa medida, que já foi classificada como injusta e inadequada, especialmente considerando a longa relação entre Brasil e Estados Unidos”, disse Haddad.
Otimismo e Investimentos
Retomando o espírito otimista, o ministro afirmou que o país está experimentando um momento de recorde em investimentos, tanto na indústria quanto em infraestrutura, o melhor em 15 anos. “É crucial olhar para essas boas notícias, mesmo diante das dificuldades geopolíticas atuais. Sem otimismo, não consigo imaginar alguém à frente do Ministério da Fazenda”, concluiu.
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