Em uma movimentação que promete agitar as relações entre Brasil e Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que se reunirá remotamente na próxima quarta-feira (13) com o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent. O principal ponto da conversa será a polêmica tarifa de 50% sobre algumas exportações brasileiras. Contudo, Haddad não descartou discutir a aplicação da Lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um tema que pode agregar tensão ao debate.
Com a intenção de abrir um canal de negociação e mitigar desentendimentos que, segundo ele, foram fomentados pela extrema-direita brasileira, Haddad enfatizou a necessidade de tratar não apenas a política, mas também as questões econômicas de maneira distinta. “Essa mistura está atrapalhando muito”, disse, referindo-se às tensões em jogo. Além disso, expressou sua preocupação com a postura da família do ex-presidente Jair Bolsonaro nos EUA, particularmente com as declarações do deputado Eduardo Bolsonaro, que sugeriu uma ameaça ao Congresso Nacional.
Haddad frisou a importância de um relacionamento mais harmonioso entre os dois países, que já se estende por 200 anos. Com um apelo claro à política, ele destacou que será crucial a qualidade do diálogo na reunião com Bessent. Caso a conversa flua bem, deverá ser programado um encontro presencial, permitindo um aprofundamento nos entendimentos necessários para a cooperação bilateral.
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