Um idoso de 64 anos, Valdivino Amâncio dos Santos, recebeu uma sentença de 18 anos e oito meses de prisão por tentativa de feminicídio duplamente qualificado. O ato brutal ocorreu em 14 de novembro de 2024, enquanto sua esposa dormia em casa, no bairro Acupe de Brotas, em Salvador. O relato deste crime é marcado por momentos de terror em família.
Na madrugada fatídica, um dos filhos do casal acordou com os gritos angustiantes da mãe e rapidamente correu para socorrê-la. O jovem, no entanto, não apenas assistiu ao horror, mas também enfrentou o pai, que violentamente atacou a própria esposa. Os vizinhos, ao ouvirem os chamados de socorro, intervieram, amarrando Valdivino até a chegada da polícia.
A vítima, identificada como Clemilda Ferreira, de 45 anos, sofreu múltiplos golpes — foram oito facadas nas costas e outra na cabeça. Ela foi hospitalizada em estado grave, refletindo a brutalidade do ataque. Após o crime, o Núcleo de Defesa das Mulheres (Nudem) da Defensoria Pública da Bahia assumiu o caso, explorando os desdobramentos legais e as medidas protetivas que foram necessárias para a segurança de Clemilda.
A Justiça não apenas viu a gravidade da situação, mas também declarou Clemilda como a única proprietária da casa onde vivia, removendo Valdivino de qualquer direito sobre o imóvel. Essa decisão foi uma forma de reparação pelos traumas que enfrentou. O divórcio foi oficialmente decretado em julho, marcando o fim de uma relação marcada por violência e medo.
Esse caso não é apenas uma história de tragédia; é um chamado à reflexão sobre as questões de violência doméstica e proteção às vítimas. A luta de Clemilda e dos filhos para encontrar segurança e justiça é um lembrete da importância de apoiar aqueles que sofrem em silêncio. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe suas opiniões nos comentários e vamos juntos discutir a necessidade de um mundo mais seguro e justo.
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