As tarifas impostas pelo presidente Donald Trump têm causado um impacto profundo nas exportações do Brasil para os Estados Unidos. Desde 6 de setembro, um novo decreto elevou a tarifa sobre produtos brasileiros para 40%, resultando em uma sobretaxa total de 50%. A previsão é alarmante: cerca de 50% das vendas realizadas por 22 estados estão sendo afetadas, com oito desses estados enfrentando impactos superiores a 95%.
A região Sudeste, coração exportador do país, é a mais afetada. Um estudo do FGV Ibre destaca que, apesar de algumas isenções, a situação permanece crítica. Por exemplo, em 2024, São Paulo registrou exportações de US$ 13 bilhões para os EUA, sendo que 56% desse total agora está sujeito a sobretaxas. Minas Gerais também enfrenta dificuldade, com 63% de suas exportações atingidas, especialmente o café, principal produto envolvido.
No Nordeste e no Norte, a crise se intensifica. Estados como Tocantins e Ceará sofreram graves prejuízos, com o Ceará apresentando 98,6% de suas exportações sob as novas tarifas. No Sul, a situação não é diferente, com 88% das exportações enfrentando custos elevados, sendo o Paraná o estado mais afetado. Enquanto isso, no Centro-Oeste os efeitos são menos severos, com cerca de 50% das exportações de Mato Grosso do Sul, principalmente carnes e couro, atingidas.
Esses dados revelam não apenas a fragilidade de certos setores econômicos, mas também a necessidade de estratégias que possam minimizar os efeitos adversos de políticas comerciais internacionais. O futuro das exportações brasileiras pode depender da capacidade de adaptação diante desse cenário desafiador. E você, o que acha? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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