InfoGripe: casos de SRAG seguem em alta entre crianças no Amazonas

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O último Boletim InfoGripe da Fiocruz revela que o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por vírus sincicial respiratório (VSR) continua elevado entre crianças de até dois anos no Amazonas. Enquanto a maioria do país observa uma queda nos casos, alguns estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Sul ainda registram níveis moderados a altos de SRAG.

Essa análise, que abrange o periodo de 10 a 16 de agosto, também aponta para um aumento de casos de SRAG em crianças e adolescentes de 2 a 14 anos no Nordeste e no Centro-Sul, associados ao rinovírus.

O Boletim também indica um leve aumento de SRAG entre idosos com 65 anos ou mais devido à Covid-19, especialmente no Amazonas e na Paraíba. Outros estados, como Ceará e Rio de Janeiro, também tiveram um aumento nas notificações de Covid-19 nas últimas semanas, mas isso ainda não afetou a tendência geral dos casos de SRAG.

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, enfatiza a importância de atualizar a vacinação contra a Covid-19, a única maneira de prevenir casos graves e mortes pela doença. Ela recomenda que idosos e pessoas imunocomprometidas façam doses de reforço a cada seis meses e sugere que crianças e adolescentes com sintomas permaneçam em casa para evitar a transmissão dos vírus respiratórios.

“Se as crianças ou adolescentes apresentarem sintomas de gripe ou resfriado, é fundamental que fiquem em casa em isolamento e não frequentem a escola para evitar a disseminação dos vírus”, recomenda Portella.

Cenário epidemiológico no Brasil

O Boletim da Fiocruz destaca que nenhuma das 27 unidades federativas apresenta sinal de crescimento na tendência de longo prazo. Contudo, 18 estados registram incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, sem crescimento na tendência a longo prazo. Os estados incluem Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.

Em relação às capitais, cinco estão em alerta, risco ou alto risco com sinais de crescimento na tendência de SRAG até a semana 33. Confira as capitais:

  • Cuiabá (Mato Grosso);
  • João Pessoa (Paraíba);
  • Maceió (Alagoas);
  • Natal (Rio Grande do Norte);
  • Salvador (Bahia).

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a distribuição de casos positivos foi de 9,4% para influenza A, 1,6% para influenza B, 37,7% para vírus sincicial respiratório, 40,4% para rinovírus e 9,4% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Em 2025, foram registrados 159.663 casos de SRAG, com 53,4% deles apresentando resultado positivo para algum vírus respiratório, sendo 25% para influenza A, 1,1% para influenza B, 37,7% para vírus sincicial respiratório, 40,4% para rinovírus e 9,4% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

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