Em um momento marcado por tensões diplomáticas, o vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, fez críticas contundentes em relação ao Brasil. Em suas declarações, ele afirmou que um ministro do Supremo Tribunal Federal teria “usurpado o poder” ao ameaçar líderes do Legislativo e do Executivo, sem citar diretamente o nome do ministro Alexandre de Moraes. Esta afirmação veio à tona durante um post em suas redes sociais, onde Landau descreveu a situação como “inédita e anômala”.
Landau, que ocupa uma posição de destaque na equipe de Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, enfatizou a intenção da Casa Branca de restaurar a “amizade histórica” entre os países. Em suas palavras, enquanto existe espaço para negociar com líderes dos poderes executivo e legislativo, é impossível dialogar com um juiz que se vê acima da lei. Ele expressou a inquietação de estar em um “beco sem saída”, onde o usurpador se esconde sob a fachada do Estado de Direito, deixando os outros poderes paralisados.
Essas declarações se somam a uma série de críticas direcionadas ao STF, especialmente a Moraes, que é alvo da Lei Magnitsky. Essa sanção resulta em congelamento de bens e contas bancárias em instituições norte-americanas e proíbe a entrada nos EUA. O clima de hostilidade intensifica-se, especialmente diante do processo judicial que examina o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro na tentada de golpe e as ações que tentaram remover conteúdos nas redes sociais relacionados a ele e seus aliados.
A escalada das tensões também foi acompanhada por medidas protecionistas impostas pelo governo Trump, resultando em acréscimos de 50% nas taxas para diversas exportações brasileiras. Em uma carta que anunciou essas tarifas, Trump alegou que a origem dessa ação seria uma suposta “caça às bruxas” contra Bolsonaro, promovida pelo STF, refletindo um cenário de descontentamento e repercussões econômicas.
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