O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, declarou que a Rússia não está impedindo um acordo de paz com a Ucrânia. Durante participação no programa Meet the Press com Kristen Welker, ele afirmou que Moscou fez “concessões significativas” ao presidente Donald Trump em relação às exigências para o fim do conflito. “Os russos demonstraram estar dispostos a ser flexíveis em algumas de suas demandas centrais pela primeira vez em três anos e meio”, destacou Vance.
Apesar de reconhecer que a guerra ainda não se encerrou, Vance garantiu que a Rússia está considerando “o que seria necessário para colocar fim à guerra”. Ele ressaltou que os Estados Unidos estão se dedicando a um “processo diplomático de boa fé”, buscando pontos em comum entre as partes envolvidas para cessar as mortes. “A guerra não beneficia ninguém, e não acreditamos que a Rússia ou a Ucrânia queiram continuar combatendo”, completou.
No dia 24 de agosto, o enviado americano para a Ucrânia, Keith Kellogg, esteve em Kiev junto do primeiro-ministro canadense, Mark Carney, e do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante as celebrações do 34º aniversário da independência da Ucrânia. A data coincide com um momento em que os esforços diplomáticos parecem ter esbarrado em um impasse.
Ainda que as tentativas de mediação de Trump — como a cúpula de Anchorage com Putin e um encontro recente na Casa Branca com Zelensky e aliados europeus — tenham sido realizadas, as posições de Moscou e Kiev continuam divergentes. Ambas as partes se acusam de bloquear a realização de uma cúpula entre Putin e Zelensky.
No mesmo dia, a Ucrânia lançou uma série de ataques com drones contra a Rússia. Em resposta, o chanceler russo, Serguei Lavrov, acusou as potências ocidentais de buscarem “um pretexto para impedir as negociações”, também criticando Zelensky por suas exigências para um encontro imediato com Putin.
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