O tão aguardado julgamento de Adriana Villela, acusada de orquestrar a morte dos próprios pais no infame caso conhecido como Crime da 113 Sul, está marcado para o dia 2 de setembro. Após um adiamento em agosto, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) finalmente reiniciará os debates, quase um mês depois da interrupção.
Durante a sessão anterior, o ministro Sebastião Reis Júnior apresentou seu voto, que pendeu pela anulação do Tribunal do Júri, justificando que a defesa foi prejudicada por não ter acesso integral às provas durante o processo. Ele manifestou que “é inadmissível, no Estado Democrático de Direito, que a acusação decida quais elementos de informação devem instruir os autos”. O julgamento, que começa com um placar de 1 a 1, conta com o segundo voto solicitado pelo ministro OG Fernandes, que pediu mais tempo para análise e atrasou a decisão.
Este caso, que remonta a agosto de 2009, envolve o brutal assassinato de José Guilherme, Maria e Francisca, cujas vidas foram encerradas de forma chocante em seu apartamento, resultando em mais de 70 golpes de facas. Em um julgamento anterior, o porteiro do prédio, Paulo Cardoso Santana, foi condenado a 62 anos de prisão, enquanto outros coautores receberam penas de 60 e 55 anos, respectivamente.
O podcast “Revisão Criminal” do Metrópoles desvenda os detalhes desse crime perturbador em sete episódios, apresentando as complexas teses de defesa e acusação. Acompanha o desenrolar desse caso emblemático e as reações que ele provoca. O que você acha que acontecerá no próximo julgamento? Deixe sua opinião nos comentários!
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