O julgamento do ex-tenente da Polícia Militar, Henrique Octávio de Oliveira Velozo, que matou o campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo com um tiro na cabeça, foi adiado pela segunda vez. A audiência, agendada para a manhã de terça-feira (5/8) no Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo, foi interrompida devido a desentendimentos entre as partes, sendo remarcada para o dia 12 de novembro deste ano.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) confirmou as informações, ressaltando que o julgamento previa a oitiva de 11 testemunhas além do réu. O caso, que tem atraído grande atenção da mídia e da opinião pública, mostra o lado sombrio de um conflito entre um atleta reconhecido e um policial.

Em um momento trágico, Leandro Lo, de 33 anos, foi baleado durante uma festa em agosto de 2022. Após uma discussão no evento, Velozo se aproximou da mesa de Lo, agrediu-o com uma garrafa e, após ser derrubado, sacou uma arma e atirou na cabeça do lutador, que perdeu a vida após ter morte cerebral.
Logo após o incidente, o ex-tenente foi preso em flagrante e indiciado por homicídio triplamente qualificado, com penas que podem variar de 12 a 30 anos. Além disso, Henrique Velozo foi exonerado da Polícia Militar em junho deste ano, após a constatação de que sua conduta feriu gravemente as normas disciplinares. O Conselho de Justificação, sob a liderança de Clóvis Santinon, apontou este caso como grave, refletindo a seriedade da situação.
O que muitos não sabem é que Henrique também praticava jiu-jitsu, mas de forma amadora, o que torna o trágico desfecho ainda mais impactante. O ex-PM ainda enfrenta um processo administrativo na Justiça Militar, aumentando a complexidade desse drama que reverbera na sociedade brasileira.
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