Em uma reviravolta polêmica no cenário político, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, anunciou que acionará o Conselho Tutelar contra a deputada Júlia Zanatta (PL-SC). A controvérsia surgiu quando Zanatta levou sua filha de apenas 4 meses ao plenário em Brasília, durante um protesto da oposição contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Farias expressou sua indignação, afirmando que é uma irresponsabilidade utilizar uma criança em um ambiente tão tenso. “Nós já acionamos o Conselho Tutelar. Ela não pode usar uma criança daquela forma”, destacou o deputado em uma declaração contundente.
Assista à declaração de Lindbergh:
Enquanto isso, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), decidiu prosseguir com uma sessão naquela mesma noite, apesar da obstrução feita por bolsonaristas. Após um encontro com líderes partidários, ele anunciou que presidiria a sessão pessoalmente e ameaçou suspender por até seis meses o mandato de deputados que não se retirassem da Mesa Diretora.
A tensão no plenário estava palpável. Embora a sessão tivesse sido iniciada às 22h20, Motta enfrentou dificuldades para dar andamento aos trabalhos, evidenciando a polarização que permeia o atual momento político.
Esse incidente levanta questões sobre o uso de crianças em contextos políticos e a responsabilidade dos parlamentares. A situação, que ganhou destaque nas redes sociais, provoca discussões acaloradas sobre a ética na política e os limites da manifestação de protesto.
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