Lindbergh Farias, o líder do PT na Câmara, não poupou críticas à decisão dos Estados Unidos de revogar o visto da mulher e da filha de 10 anos do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Para ele, a atitude representa um “gesto pequeno” e um ato de provocação que fere a dignidade, especialmente ao atingir uma criança.
“Covardia. Atingir a filha de 10 anos é um gesto de provocação”, disparou o parlamentar, expressando sua indignação sobre a medida que, segundo ele, demonstra falta de respeito da parte americana. É importante ressaltar que o visto do próprio ministro não foi afetado, dado que não estava em vigência.
Essas ações fazem parte de uma ofensiva mais ampla anunciada recentemente pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Além de Padilha, outros servidores brasileiros envolvidos no programa Mais Médicos também sofreram restrições, impedindo sua entrada em território americano. Entre os sancionados estão Mozart Julio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-coordenador-geral da COP30.
Esse movimento não se limita apenas a funcionários públicos brasileiros; ex-membros da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) também foram afetados, ampliando as restrições que impactam diretamente a relação entre as iniciativas de saúde pública entre os dois países.
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