Recentemente, seis líderes europeus, junto à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, enviaram uma mensagem clara: “O caminho para a paz na Ucrânia não pode ser decidido sem a Ucrânia”. Essa declaração, emitida pelo governo britânico, destaca a importância da inclusão do país nas negociações.
Em resposta, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou total apoio à declaração, sublinhando que a Ucrânia deve ser parte integral de qualquer decisão afetando seu futuro. A declaração foi lançada dias antes de uma reunião crucial entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin, agendada para 15 de agosto, no Alasca, onde discutirão um potencial acordo para encerrar a guerra.
“A Ucrânia tem a liberdade de escolher seu próprio destino. Conversas frutíferas só podem ocorrer em um contexto de cessar-fogo ou redução das hostilidades. O caminho para a paz na Ucrânia não pode ser decidido sem a Ucrânia”, afirmaram os líderes.
A poucos dias do encontro, altos representantes de governo dos EUA, Ucrânia e vários países europeus se reuniram no Reino Unido, onde Zelensky descreveu as negociações como “construtivas”. O presidente francês, Emmanuel Macron, reiterou a necessidade de que a Europa tenha um papel ativo em quaisquer soluções, enfatizando que a segurança do continente está em jogo.
As Questões Territoriais em Jogo
Durante as discussões sobre um potencial acordo de paz, Trump aventou a possibilidade de “trocas” territoriais. No entanto, Zelensky foi enfático ao afirmar que a Ucrânia não abrirá mão de seu território, considerando acordos que não contemplem Kiev como “natimortos”. A posição dos líderes europeus é clara: um entendimento sólido precisa ser alcançado, inserindo a Ucrânia em todo o processo.
Pressão Necessária sobre a Rússia
Os líderes ressaltaram a urgência de uma postura firme em relação à Rússia. “Estamos convencidos de que somente uma abordagem que combine diplomacia ativa, apoio à Ucrânia e pressão sobre a Federação Russa para encerrar sua guerra ilegal poderá ser bem-sucedida”, afirmaram, sublinhando a importância do apoio militar e financeiro contínuo.
A disposição dos líderes em apoiar a Ucrânia foi reafirmada, com um foco em garantir sua soberania e integridade territorial, alinhando ações diplomáticas e restrições contra a Rússia.
Von der Leyen, juntamente com outros primeiros-ministros e presidentes da Europa, reafirmaram que a busca por uma solução diplomática deve sempre considerar os interesses vitais de segurança da Ucrânia e de toda a Europa. A invasão russa, segundo eles, não é apenas uma violação da soberania ucraniana, mas uma afronta aos compromissos internacionais que são essenciais para a paz no continente.
Comentários Facebook