Mãe de fiscal preso por corrupção ficou bilionária em apenas 2 anos

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Uma reviravolta impressionante ocorreu na vida de uma professora de 76 anos, mãe do fiscal Artur Gomes da Silva Neto, que foi preso na Operação Ícaro. De acordo com o Ministério Público de São Paulo, o patrimônio da matriarca aumentou cerca de 5.000 vezes em apenas dois anos. As investigações revelam que ela atuava como laranja do filho, utilizando a empresa Smart Tax Consultoria e Auditoria Tributária para ocultar os ativos.

Em 2021, Kimio Mizukami da Silva declarou um patrimônio de R$ 411 mil. No ano seguinte, esse valor saltou para R$ 46 milhões e, em 2023, atingiu a impressionante cifra de R$ 2 bilhões. De acordo com os promotores do Grupo de Combate à Lavagem de Dinheiro (Gedec), tal evolução patrimonial é considerada “absurda”.

Os promotores apontaram que a fonte desse crescimento é, em grande parte, a compra de criptomoedas, adquiridas com lucros provenientes da empresa. Além disso, foi identificado que Kimio acumulou R$ 6 milhões em espécie em um único ano. As evidências foram obtidas através da quebra de sigilo, levando a investigação a uma nova profundidade.

Artur Gomes da Silva Neto, que atuava como supervisor na Diretoria de Fiscalização da Fazenda estadual, não se limitava a atividades com a Ultrafarma. Ele manipulava processos administrativos, facilitando a quitação de créditos tributários para empresas, enquanto recebia propinas mensais que já ultrapassaram R$ 1 bilhão.

A Operação Ícaro resultou na prisão de outras figuras importantes, como o empresário Sidney Oliveira, proprietário da Ultrafarma, e Mario Otávio Gomes, executivo da Fast Shop. Além das prisões, várias mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências e sedes das empresas envolvidas.

A Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo já iniciou procedimentos para investigar a conduta do fiscal e solicitou formalmente ao MPSP todas as informações necessárias. Em um comunicado oficial, a Sefaz-SP reafirmou seu compromisso com a ética e a justiça fiscal, garantindo que cooperará com as autoridades nas investigações.

A situação levanta questões profundas sobre a corrupção e a legalidade no setor público. As investigações ainda estão em andamento, e a expectativa é que mais informações sejam reveladas. Você acredita que o sistema irá punir efetivamente os envolvidos? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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