Em 2024, mais de 400 atos de hostilidade contra igrejas foram registrados nos Estados Unidos, conforme aponta um relatório alarmante do Family Research Council. Os incidentes, que incluem vandalismo, incêndios criminosos e ameaças com armas, revelam uma preocupante escalada de violência religiosa. Ao todo, 415 atos hostis foram documentados em 43 estados, afetando 383 igrejas, cifra que permanece alta mesmo em comparação com anos anteriores, apesar de ter diminuído ligeiramente em relação a 2023, quando foram contabilizados 485 casos.
O relatório destaca que, embora as razões por trás de muitos desses acontecimentos sejam obscuras, a frequência de crimes contra igrejas coincide com uma crescente desconexão da população americana com instituições religiosas. Dados da Gallup mostram que menos de um terço dos americanos frequentam cultos religiosos regularmente, resultando em uma falta de consenso sobre o que esses espaços simbólicos representam.
Entre os incidentes, o vandalismo prevaleceu, com 284 casos documentados, incluindo atos de destruição em pequenas igrejas, como a Igreja Batista Bethel em Portland, que sofreu pedras atiradas em suas janelas. Em Texas, a Primeira Igreja Cristã viu suas janelas recém-restauradas serem barbaramente estilhaçadas. Os danos financeiros desses ataques variaram, como no caso da Primeira Igreja de Cristo em San Diego, onde o prejuízo estimado alcançou US$ 10.000.
O aumento de incidentes envolvendo armas é notável, saltando de 12 em 2023 para 28 em 2024. Casos dramáticos foram registrados, como a invasão de um homem armado durante um sermão na Igreja Jesus’ Dwelling Place na Pensilvânia, além de episódios de tiros disparados contra a Igreja Católica de Santo Agostinho na Califórnia, enquanto os fiéis estavam presentes.
Ainda que a maioria dos crimes não pareça ser impulsionada por hostilidade religiosa, a natureza dos ataques é preocupante. O presidente do Conselho de Pesquisa Familiar, Tony Perkins, reforçou que a liberdade religiosa enfrenta sérias ameaças e exortou os líderes governamentais a tomarem medidas mais decisivas para processar e prevenir esses crimes.
Esses dados não apenas refletem um cenário alarmante para as comunidades religiosas, mas também suscitam uma reflexão sobre o papel das igrejas em uma sociedade em mudança. É vital que possamos dialogar sobre a importância da liberdade religiosa. Que ações você acredita que poderiam ser tomadas para proteger essas instituições? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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