No último sábado, 2 de agosto, milhões de cristãos evangélicos encheram as ruas da Venezuela durante a Marcha para Jesus 2025, um evento que se consolidou como o “Dia Nacional da Marcha para Jesus”, oficialmente declarado pelo governo. Com o slogan “Jesus, as nações pertencem a Ti”, a marcha se propõe a ser uma celebração que transcende as diferenças religiosas, unindo todos em prol da fé.
Delegações de igrejas de todos os 23 estados e do Distrito Capital marcaram presença, exibindo bandeiras e camisetas que exaltavam Jesus Cristo. A atmosfera era vibrante, com canções, louvores e orações que ecoavam ao longo das avenidas. Em Caracas, as mobilizações partiram de pontos estratégicos, convergindo na Avenida Libertador, onde fiéis se reuniram para adorações públicas e reflexões bíblicas, clamando por um futuro melhor para a Venezuela.
A organização do evento foi um esforço conjunto de redes de igrejas e ministérios, com a colaboração de músicos, pastores e jovens voluntários. O estado de Anzoátegui destacou-se pela participação massiva, reunindo famílias, crianças, adolescentes e até autoridades locais, todos unidos em uma celebração pacífica e festiva da espiritualidade. As redes sociais foram inundadas com imagens que registravam a marcha em áreas urbanas e rurais, refletindo um fenômeno nacional.
O pastor José Piñero, diretor executivo do Conselho Evangélico da Venezuela (CEV), dirigiu-se à multidão com uma mensagem de esperança e inclusão. “Estamos aqui por causa da graça — um presente que nos une”, declarou, enfatizando que a marcha não era apenas uma reunião, mas uma manifestação genuína de fé. “Marchamos por uma pessoa: Jesus Cristo”, afirmou, relembrando a vitória do Salvador sobre as barreiras e a morte.
Após o evento, o presidente Nicolás Maduro expressou apoio ao encontro nas redes sociais, ressaltando seu impacto como uma mobilização de fé e unidade. O reconhecimento oficial da marcha como uma data nacional foi visto como um marco nas relações entre o Estado e as igrejas evangélicas, que vêm crescendo em influência.
Entretanto, a oposição criticou essa associação, com Aristóteles López, um dos fundadores da marcha, alegando que o governo havia manipulando o evento para fins políticos. Em resposta, Piñero reafirmou que a marcha era um espaço de liberdade religiosa, sem agendas políticas, defendendo que o direito de participar deve ser respeitado.
Com depoimentos emocionados de participantes, muitos relataram uma renovação espiritual e uma sensação de liberdade ao manifestar sua fé publicamente. O evento não só promoveu laços entre os fiéis, mas também semeou esperança em uma nação que clama por paz e união.
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