Durante um evento do banco Santander, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, apresentou a medida “Brasil Soberano”, que busca oferecer proteção aos exportadores brasileiros. Ele afirmou que essa ação terá um “impacto fiscal pequeno”, ao mesmo tempo em que se explicou que o objetivo é amenizar os efeitos das novas tarifas de importação, especialmente as impostas pelos Estados Unidos.
O governo federal lançou uma Medida Provisória que disponibiliza R$ 30 bilhões para linhas de crédito destinadas a empresas afetadas. Além disso, o plano inclui outras medidas de apoio: a devolução de impostos através do programa Reintegra e a suspensão da cobrança de tributos por até dois meses, utilizando o mecanismo do drawback.
Alckmin destacou que, em sua essência, a maior parte desse valor não representa um novo gasto do governo, mas a restituição de impostos que, por lei, não deveriam incidir sobre produtos exportados. Ele enfatizou: “Esse dinheiro não é do governo, é do setor privado, é do exportador. Exportação não pode pagar imposto. Vou fazer uma devolução imediata.”
No entanto, economistas expressaram preocupação com mesmo um impacto fiscal pequeno, dado que cerca de 70% do PIB brasileiro já está comprometido com a dívida pública. Apesar disso, o governo mantém o otimismo quanto ao sucesso da medida.
Simultaneamente, o Brasil continua suas negociações com os EUA para reverter ou minimizar as tarifas. O objetivo é expandir a lista de produtos brasileiros isentos de taxação e reduzir alíquotas elevadas, que podem chegar a 50%. Recentemente, para diversificar mercados, o Brasil também formalizou um acordo com a Indonésia para a exportação de carne bovina, um passo estratégico, pois esse país é o quarto mais populoso do mundo e um mercado promissor para o agronegócio brasileiro.
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