Milton Nascimento, ícone da música brasileira, se vê em uma encruzilhada. Recentemente, ele decidiu processar o Cruzeiro por utilizar sua canção “Clube da Esquina nº2” sem permissão em um vídeo de anúncio de Gabigol. Agora, ele não apenas busca justiça, mas também defende o seu legado contra ataques de ódio nas redes sociais.
Em um comunicado contundente, sua equipe expressou preocupação com os comentários ofensivos e racistas que começaram após o anúncio da ação. “Lamentamos profundamente o ódio destilado nas redes sociais, repleto de ataques etaristas sem mérito”, destacaram, enfatizando que medidas legais para lidar com isso estão em andamento. “A internet não é terra sem lei”, reforçaram.
A infração vai além da ausência de autorização para o uso da música. “A canção foi usada de forma claramente promocional, sem qualquer diálogo prévio. Isso constitui uma violação direta da Lei de Direitos Autorais”, informaram. Tentativas amigáveis de resolver a situação foram ignoradas, levando a equipe a buscar a justiça.
Como uma analogia poderosa, a equipe do artista comparou a situação ao que aconteceria em um supermercado: “Imagine se alguém entrasse em uma rede de supermercados do acionista do Clube e pedisse para levar produtos gratuitamente, apenas por amor ao time. Isso seria aceito?”.
Na ação, a gravadora Sony Music pleiteia indenização por danos materiais, enquanto os músicos exigem R$ 50 mil cada, em decorrência do uso indevido da canção. O que se espera agora é uma resposta da Justiça que respeite não apenas os direitos autorais, mas também a dignidade de um artista que fez história na música brasileira.
O que você acha sobre o uso de músicas sem autorização? Deixe sua opinião nos comentários e participe dessa discussão importante!
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