O Brasil dá um passo decisivo rumo à autossuficiência na área da saúde com o anúncio da produção 100% nacional de hemoderivados, resultado da recente inauguração da nova fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). A revelação, feita pelo Ministério da Saúde, ocorre em um momento em que a produção local de medicamentos essenciais se torna fundamental para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Durante a cerimônia de inauguração, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou seu entusiasmo, ressaltando a importância da iniciativa para a região Nordeste, com foco na cidade de Goiana (PE). “Trazer a Hemobrás para cá é garantir oportunidades iguais a todas as regiões do Brasil. Hoje, temos a maior fábrica de hemoderivados da América Latina, um verdadeiro emblema da soberania do nosso povo. Um país que se respeita cuida da educação e assegura saúde e alimento para todos”, destacou o presidente.
Com um investimento significativo de R$ 1,9 bilhão, a Hemobrás se dedicará à produção de medicamentos de alto custo a partir do plasma humano, incluindo Albumina, Imunoglobulina e Fatores de Coagulação VIII e IX. Esses medicamentos são cruciais para o tratamento de pacientes em UTIs, portadores de hemofilias, e em situações de queimaduras graves e grandes cirurgias.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizou que a nova fábrica representa mais do que um marco na produção nacional. Ele mencionou a simbolicamente rica letra “S” que permeia essa conquista: “S da saúde, do SUS, da segurança, da soberania e do idealismo que nos move. Uma hematobásica fabricada no Nordeste é a prova de que nosso país pode produzir o que é essencial para a vida”, comentou.
A Hemobrás não se limitará a essa primeira etapa: planos para expansão e inclusão de novos medicamentos estão em andamento, fortalecendo o acesso universal e gratuito pelo SUS. Ana Paula Menezes, presidente da Hemobrás, sintetizou o sentimento: “Essa fábrica representa cidadania. O plasma doado pelos cidadãos retorna em forma de medicamentos que garantem justiça social e autonomia na produção nacional, protegendo vidas e melhorando a qualidade de quem vive com hemofilia e outras condições.”
Estamos testemunhando um momento inovador na saúde brasileira. O que você acha dessa transformação? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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