O governo brasileiro rechaçou com veemência as críticas da Embaixada dos Estados Unidos ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, neste sábado (09). A manifestação surgiu após o vice-secretário do Departamento de Estado dos EUA, Christopher Landau, utilizar sua conta no X (antigo Twitter) para acusar Moraes de acumular poder excessivo, o que, segundo ele, prejudicaria as relações entre Brasil e Estados Unidos.
Na postagem compartilhada pela Embaixada, Landau questiona a separação dos poderes no Brasil, insinuando que Moraes teria usurpado responsabilidades ao ameaçar líderes de outros ramos do governo. A repercussão foi imediata.
Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais, não hesitou em classificar a crítica como “uma gravíssima ofensa ao Brasil, ao STF e à verdade”. Em suas redes sociais, ela enfatizou que o Brasil não aceitaria pressões externas.
Por sua vez, Eduardo Bolsonaro, ainda fora do Brasil, analisou a situação em um vídeo e disse que “os Estados Unidos não estão para brincadeira”. Para ele, a mensagem era clara: os EUA estariam prontos para tomar “todas as consequências para destruir os obstáculos ao resgate da harmonia entre os Poderes”.
A resposta do governo brasileiro foi firme. O Itamaraty divulgou uma nota oficial reiterando que a postagem da diplomacia dos EUA é um “ataque frontal à soberania brasileira” e reafirmou que o Brasil não se curvará a pressões externas.
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