Durante uma impactante palestra em um evento jurídico em São Paulo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, reafirmou a importância da Constituição Federal de 1988 como um escudo contra tentativas de golpismo e intervenção militar na política brasileira. Ele declarou com firmeza que, através da Assembleia Nacional Constituinte, o país disse um decisivo “basta” à interferência das Forças Armadas na democracia.
Moraes enfatizou que a nova ordem constitucional não apenas impediu práticas de personalismo e populismo, como também fortaleceu o Judiciário, vital para equilibrar o poder entre os braços do governo. “O legislador constituinte garantiu ao Judiciário autonomia financeira e funcional, permitindo que seus membros julguem sem qualquer tipo de pressão”, afirmou o ministro, destacando a robustez que a Constituição trouxe ao sistema de justiça.
As observações de Moraes surgem em um contexto tenso, onde críticas internacionais estão direcionadas a ele. Recentemente, ele foi alvo de sanções da Lei Magnitsky dos EUA, em um momento delicado que envolve a investigação dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A Embaixada dos Estados Unidos também lançou críticas indiretas, alegando que Moraes ‘usurpou’ o poder do STF, não tendo ele se manifestado sobre o assunto durante o evento.
A defesa da Constituição de 1988, portanto, não é apenas um reflexo histórico, mas uma luta contínua pela manutenção da democracia e dos direitos civis no Brasil. Como você vê a atual situação do Judiciário e seu papel na proteção da democracia? Deixe sua opinião nos comentários!
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