Em Ilhéus, o que deveria ser um momento de luto se transformou em um enigma sobre a eficiência das investigações policiais. Após o chocante triplo homicídio de três servidoras públicas na região, a indignação aumenta com a revelação de que a perícia no local dos corpos foi realizada apenas três dias depois do crime. As vítimas, Alexsandra Oliveira Suzart, 45 anos, Maria Helena do Nascimento Bastos, 41, e a jovem Mariana Bastos da Silva, 20, foram encontradas em uma área de mata, com a polícia apenas iniciando as investigações três dias após a tragédia.
Na visita tardia ao local, os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) tentaram localizar a arma do crime e outros indícios que pudessem esclarecer o caso. Entretanto, a falta de um isolamento adequado levantou críticas. Uma fonte clamou: “Tinha até lixo e objetos estranhos no local, como um pallet e uma cadeira, que não estavam ali antes”. A situação evidencia a preocupação com a preservação das evidências que podem ser cruciais para o desfecho das investigações.
Enquanto isso, a família das vítimas vive momentos de incerteza e desespero. Davi Vinícius Costa Gonçalves, cunhado de Alexsandra, desabafa que as informações sobre o caso têm sido escassas. “Até agora, só soubemos de tudo por meio da imprensa e das redes sociais. A polícia não se comunicou conosco”, relata, expondo a frustração de quem busca respostas. Questionado sobre possíveis ameaças que as vítimas poderiam ter sofrido, Davi afirma: “Nada indicava que isso poderia acontecer com elas”. O desejo da família é claro: encontrar respostas que aliviem um pouco da dor e do mistério que paira sobre a perda.
As três mulheres foram vistas pela última vez na tarde de 15 de agosto, caminhando pela Praia dos Milionários, acompanhadas de um cão, que foi encontrado vivo e amarrado próximo aos corpos. A chegada tardia da perícia, somada à falta de atualizações oficiais, fecha um ciclo de angústia em uma tragédia que já marca a cidade. Enquanto as apurações continuam, a comunidade se mantém atenta, na esperança de que a justiça prevaleça e o mistério se desvende.
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